segunda-feira, 9 de julho de 2012

Amém!



Tá aí uma coisa que eu não sou na vida: romântica. Digo “te amo” muito pouco, não sou de preparar surpresas e, se fosse homem, com certeza não seria de mandar flores. É que romantismo, para mim, se expressa em outras coisas, em outras situações: num cuidado maior no dia a dia, com uma palavra de apoio, com as mãos entrelaçadas no silêncio do sono.

Pela mesma linha de raciocínio, também não sou muito carinhosa. Beijinho, abraço e carinho não fazem meu estilo. Mas que grande besteira! Esses são só rótulos que criam para os namorados. No meu caso, casados. Pelos rótulos, seria fácil se enganar comigo. À primeira vista, pareço tímida, quieta e pouco interessada no contato com o outro. Mas sensibilidade é uma coisa que tenho orgulho de dizer que não me falta; e também não economizo em amor.

Bom, o fato é que hoje estava com um tempinho livre e aproveitei para conhecer melhor o trabalho da Clarté, uma produtora de Belém que está revolucionando o mercado por lá com vídeos emocionantes e super diferentes. Pena que eles ainda estavam começando quando casei, mas também não me arrependo, meus fornecedores fizeram um trabalho lindo. E vamos combinar que a modelo também ajuda, né! (Uma brincadeira para descontrair - risos).

Vendo aqueles vídeos lindíssimos, sensíveis até o último segundo, senti uma sensação boa, de plenitude. Senti que havia encontrado alguém para vida inteira. Que tinha sido - e sou todos os dias - agraciada com esta benção. Que tenho a sorte de um amor tranquilo, como pedia Cazuza.

Que idiotas são aqueles que não querem casar. Não sabem o quanto isso é bom. E a única rotina que existe é a segurança maravilhosa de pensar que todos os dias, ao voltar para casa, a pessoa que você ama também vai estar lá. No casamento, a gente se descobre e descobre o outro todo dia. E depois vêm os filhos, tudo muda. E eles crescem, vão embora, como eu fiz. E aí, temos que descobrir um ao outro novamente, como estão agora fazendo meus pais. E vamos assim, juntos, de mãos agarradas, até morrer.

Que assim seja, para sempre!

PS.: Uma carta de amor aberta. Para quem disse que não era romântica...

Um comentário:

  1. Difícil até responder...

    Só o que posso dizer é que sou o homem mais sortudo do mundo. E que eu concordo, em cada linha, em cada frase, com tudo o que disseste. Não há nada melhor que saber que a gente tem outras mãos para entrelaçar com as nossas para todo o resto de nossas vidas. Aliás, tem: ter as suas mãos. Isso é conforto, isso é felicidade, isso é bênção! Isso é o que eu sempre sonhei.

    Te amo!

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